domingo, 20 de março de 2011

- A realidade profana, 11° missão.


Ela não parece tão ruim daqui.











trazendo a liberdade na angustia
Uma foice prateada brilha na madrugada
envolvido em chamas o ar ainda é frio
toda a esperança morre com a sua chegada

o inconciente cheiro apaga as luzes
não confunda a libertação com dor
a cavalgada para o desconhecido
a morte veio mostrar a sua cor

queimando a moralidade esculpida
envolto do ceifeiro maligno
a chuva cai e o caminho é aberto
quem diria que a morte é um ser benigno?

a sua hora de ir chegou finalmente
venha e segure a minha mão apodrecida
não ligue para o cheiro refletido
a minha palidez é uma velha conhecida

eu vim colher a vossa alma cansada
das sombras que pintam as paredes do mundo
as estrelas esquecidas não cantam mais
esqueça o medo insano e profundo

vozes na escuridão choram solitarias
não tenha medo de vir comigo
cante uma doce canção sobre o futuro
eu não sou de forma alguma seu inimigo


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