segunda-feira, 25 de abril de 2011

- sobre nós, 20° missão.

O medo no seu olhar brilhava melancolico em um labirinto sem saida dançando entre as lagrimas cansadas, estava a falta de esperanças e pensamentos fadados ao sono eterno e um medo recente da completa solidão preenchendo a mente ociosa.
O quarto escuro cobria com uma escuridão sem cor um ultimo pingo de razão que sobe as escadas com um farfalhar tãobaixo quanto um sussurro de uma criatura rastejando pelo quarto, feita do medo para o medo.
Então, no ultimo olhar pelo horizonte, na ultima tentiva cansada, um encontro sob a trilha tecida em teias de prata afastava aos poucos a incerteza com um punhado de sentimentos profundos, toques calorosos, olhares penetrantes e palavras de conforto.
A insegurança causada pelo temore de perder para sempre este caminho em direção ao desconhecido é um medo jovem e estranho, extremamente confuso e perdido, agravado por algumas centenas de quilometors que são percorridos vagarozamente pela esperança confiante que nos traz confiança.
É esse tipo de sentimento que nos move, esse tipo de coisa nos faz sentir em frente mesmo quando tudo parece acabado, se existe alguém, em qualquer lugar que nos faça tão bem, não serial legal desapontar essa pessoa com medos sem sentido, incertezas e birras sem fundamento.
Depois de tudo que foi passado, de todas as marcas deixadas e cicatrizadas, cujas ainda podem ser abertas com certo esforço e esse pavor é o que mais machuca.
Promessas são feitas e lembradas, encontrando novos sentidos e desejos esquecidos, um único olhar atravessa as barreiras trazendo a tona todo o tipo de pensamentos bons e gentis, é disso que nós somos feitos, é disso que a linha é feita, de um punhado de coisas boas que nascem e nos mostram o quão somos felizes um com o outro e como queremos continuar essa felicidade eternamente.

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