quinta-feira, 21 de abril de 2011

- um erro, três vidas, 18° missão.

- Um já foi! - disse a si mesmo o garoto arrastando o taco pela sala vazia.

O primeiro batimento começou a queimar como carvão quente, sua ex-namorada estava caida na sua frente jogava em uma parede, sentada em uma posição pereturbadora com os olhos vidrados observando os ultimos impulsos de vida deixarem seu corpo.A parede que um dia já foi branca, estava manchada de um vermelho vivo em um desenho sem formas escorrendo com uma gelida sensação de sopro de morte eque beijava sua ferida aberta e borbulhante.
- A segunda também se foi, vadia.
Muitos diziam com sussurros pensativos e tristes que percorriam sua alma como uma corrent eletrica forte lhe dando uma nova força e tornando seus passos tensos, porém, firmes.
- Meu melhor amigo, porra! Não acredito!
Esperou a ultima luz se apagar, estava escondido atrás de um poste, um capuz escondendoe seu rosto como uma sombra e o breu total cbrou a casa como um manto negro de terror ecoando pelo olhar vazio trazendo lagrimas em seu olhar vazio, onde apenas veias saltarvam trazendo uma cor diferente aos seus olhos, vermelho-sangue se misturando a agua e ao sal que congelavam com o vento frio da madrugada. Vermelho-sangue também era o fino traço que escorria de seu nariz fino brilhando como um ultimo rastro de vida.
A loucura havia tomado cada celula do seu corpo em uma insanidade imoral, o taco de madeira clara era segurado com força pela ponta do cabo e era arrastado pela rua, arrombou a porta com um chute violento procurando e farejando o menor sinal de vida, a procura de qualquer som, se tivesse sorte, um gemido de medo.

O segundo batimento começou a queimar como gelo contra a pele.
- Filha da puta, nem pra morrer em paz você serve!
O som da liberdade e satisfação foi arrancada de seus dedos e escorridos pelo ralo morbido e solitário que era a vingança, o medo foi jogado ao vento com um terror destrutivo, as sirenes haviam cercado o local e se misturavam com varios sons de vozes xingando alto com raiva de ter a noite perdida.
O medo finalmente percorreu o corpo do garoto ensanguentado, congelando qualquer energia trazida pelo ato podre, onde o coração palpitava em um ritmo assassino.
- Eles não vão me pegar, não vivo!
Em um gesto rapido, os seus pe´s se moveram com temor correndo pelas suas veias congeladas, se escondeu em um quarto, onde a sua ultima esperança era perdida no labirinto que era a esperança.
Passos no corredor eram perdidos em vão, a arma de madeira empunahda com as duas mãos tremulas sobre a sua cabeça, pronto para derrubar em um unico golpe certeiro, até que a porta foi arrombada com um som alto e rápido que fez seu olhar congelar. O homem entrou no comodo e iluminou com uma lanterna o rosto palido e assustado do garoto. O gatilho foi mais veloz do que o taco.

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