terça-feira, 14 de junho de 2011

- De Fingolfin, 25° missão.

Fogo exalava de toda aquela amada terra
sozinho cavalgando atravez desse novo inferno
medo e choro cobria os céus com um manto negro
estava a seu povo fadada ao esquecimento eterno

com ódio no coração atravessou o mau sem temor
veloz como só o vento do sul pode ser
espada de luz empunhada resplandeceu na escuridão
e o escudo azul brilhou como o amanhecer

prevalescendo na alma do poderoso heroi
o olhar que mostrava o fogo ardente da vida
proveniente herdado dos membros do seu clã
mente enfurecida e insana pela amarga ferida

irmão do maior e mais poderoso de sua raça
o grande e invencivel rei nas terras do oeste
cheio de cobiça e ódio trouxe a desgraça
mas sua alma permanece clara e celeste

a loucura corrompeu seus sentimentos calmos
lembrando o medo que o fez partir
ele não podia proteger seus amigos do mau
o pesar no coração e medo de sua raça ruir

criaturas profanas e escuras causando destruição
o ataque do senhor do norte havia começado
grande inimigo, rei negro do mundo
estava perdido e nenhum aliado preparado

as montanhas choravam rios de lava e fogo
o belo campo tornou-se um deserto sem vida
novamente estavam com medo e pesar
a batalha era a unica saida

ao final da batalha chegou até ele o medo
sem nenhum companheiro ao seu lado a cavalo saiu
o ódio em seu olhar era insuperavel
e toda a criatura assolando a região, em pavor fugiu

chegou sem segredo na prisão de ferro
antiga fortaleza do onde apenas medo se podia sentir
uma terra onde o mau dançava sob muitas formas
um lugar onde o tempo parecia não existir

parou em frente ao grande portão de bronze
em seu coração a esperança se misturava com insanidade
precisava acabar com todo aquele terror crescente
assim desafiou o grande inimigo ao combate

soou a trombeta do rei com um rugido estridente
lorde negro em seu trono estremeceu em tensão
alguns dizem que mesmo sendo experiente
sentiu pavor em seu amargo coração

o ser mais poderoso a andar sobre a terra
conhecia muito bem o chamado medo
tinha de fazer alguma coisa perante seus subordinados
teria de acabar com esse problema cedo

o som da trompa se espalhava pelo norte
foi a ultima vez naqueles tempos
que de seu trono levantou-se lentamente
o inimigo saiu para fora de seus aposentos

o senhor do escuro subiu das profundezas de seu castelo
chamado em voz alta de senhor de escravos e covarde
o rei não sentiu medo ao som do inimigo se aproximando
se fosse fugir, já era tarde

os passos na prisão ecoavam poderosos como trovões
em meio a tempestade rangindo na fortaleza
ouvidos em todo o mundo, passos com pesar e ódio
a espada e a coragem, para o rei, eram a unica defesa

alto como uma torre se erguia perante o rei
cobrindo-lhe inteiramente estava uma armadura escura
em sua mão estava Ground, o martelo do submundo
e seu escudo negro não havia brasão de casa alguma

repousava em sua cabeça a famosa coroa de ferro
era declarado por si proprio rei do novo mundo
e nela brilhavam as três gemas do oeste
com sua claridade e luz propria de um branco profundo

frente a frente estavam os dois finalmente
a sombra do inimigo caia negra como uma tempestade
ringil, a espada, foi puxada e resplandeceu como gelo
o rei em meio a escuridão lembrava uma estrela de bondade

brandindo Ground sobre a cabeça
o lorde negro atacou o rei como uma sombra de destruição
mas este era agil como os membros de sua raça
esquivou-se rapidamente sem nenhum arranhão

ao chocar-se com o chão
Ground, feito de ferro negro, abriu uma enorme cavidade
o enorme buraco exalou fogo e lava
em meio a fumaça estava parado o portador da liberdade

sete vezes o inimigo atacou e sete vezes o rei escapou
sete vezes o rei atacou e sete vezes o inimigo rugiu forte
um grito que ecoou por todas as montanhas e colinas do norte
mas o lorde negro não podia encarar a morte

com ódio e exalando um poder imenso levantou o escudo alto
o desceu com força esmagando o rei contra o chão
o portador da esperança levantou-se sentindo a gonia e dor
ainda havia espirito de luta em seu coração

mas isso não era o suficiente para vencer a luta
três vezes o rei foi esmagado contra o chão fervente
e três vezes levantou-se com o escudo quebrado empunhado
o elmo amassado na cabeça, mas o sangue ainda estava quente

cansado do combate, o rei tropeçou em uma das fissuras
caiu ajoelhado pereante o inimigo
que se erguia imponente como uma torre
o mau vencido?

com a força de uma montanha colocou o pé sobre o rei
prensando seu pescoço fortemente contra o solo rochoso
o heroi sacou sua espada brilhante
e encravou no pé do lorde negro em um ato furioso

seu pescoço foi esmagado pelo pé ferido
e o inimigo gemeu alto de dor
cujo mancou eternamente graças ao desafio
e do que sentiu, ele sempre irá lembrar o sabor


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