terça-feira, 14 de junho de 2011

- De Kvothe, 26º missão.

Prologo.

Após a tempestade não existe volta
e sozinho atravessou a escuridão
no esquecimento procurou repouso
sobre ele entoarei uma canção

onde a vida veste mantos escuros
o frio espera paciente a madrugada
circulo envolvido pelo vinho
serão ouvidas as historias contadas

de pé se mantém e o silencio atormenta
o sangue mistura as lagrimas choradas
as memórias despertam o sonho vivido
e o medo dança entre as pessoas chocadas

o mau revelado a frente de todos
a noite traz novamente longos rugidos
vozes de tensão no escuro recordam
sozinho o terceiro silencio havia partido

no caminho escuro sob as estrelas
a fogueira ecoa um murmurio triste
das criaturas que vinham das profundezas
em meio ao perigo ele não desiste

quando a dor está arranhando seu corpo
como espinhos grossos de uma rosa morta
o viajante é visto em meio ao inferno
aos poucos o sono obrigado conforta

começava a pairar no horizonte distante
a luz de uma manhã nova e clara
o viajante se vê feliz de estar perdido
onde ele queria estar ele contemplava

é dificil soprar esses fragmentos
e mostrar para todos quem é realmente
seu nome dito e sobre ele o poder exercido
uma faisca pode causar um acidente

ventos estão uivando seu canto ao oeste
uma luz em seus olhos revelam o cronista
pode ser uma queda fatal no simbolico
peça logo antes que a fala resista

frente a frente com o demonio encarando
a transparencia no rosto impossivel de dizer
a voz e o sussurro no proprio desejo
uma historia sobre ele queria escrever


Primeiro dia.

Sobre as colinas banhadas pela chuva
inocencia como as estrelas sobre os caminhos
o carrasco está aqui para mostrar novamente
as almas purificadas, os pecados esquecidos

dias escuros vindo com rosto escondido
que carrega para longe as ilusões vividas
para o abismo as testemunhas eram levadas
e suas razões frageis seriam perdidas

intenso como a cor das folhas de outono
o fogo graciosamente brinca com a criança
junto a olhos brilhantes e esperançosos
o som entre seu coração dança

dedos ageis que trazem canções a fogueira
renovam os corações exaustos
as arvores param de balançar, as folhas de cair
os antigos contos serão lembrados

sentimento perdido, mas não esquecido
viajando lentamente e trazendo alegria
pelos vales com teatro musica e dança
o medo nos olhos para sempre partiria

profundo no coração penetrou como uma lamina
o nome do vento foi ouvido e clamado
a chama brilha e espanta a sombra
e um novo desejo foi encontrado

Nenhum comentário:

Postar um comentário